
A chamada classe social nada mais é que a divisão de pessoas feita a partir do seu status social e de outros fatores ligados a ele. É resultado da forma com que as pessoas viviam desde o período da Idade Média quando havia os estamentos, formação de camadas sociais, onde os senhores feudais e o clero eram “os indivíduos da classe alta", os servos “os indivíduos da classe baixa”, porém adaptadas à situação do seu momento histórico.
A divisão de indivíduos a partir das classes sociais demonstra a desigualdade existente em um mesmo território, seja ela econômica, profissional e até mesmo de oportunidades. Como fato normal (como é encarado na atualidade), pode-se perceber claramente em organizações a diferença entre pessoas de classes sociais altas e baixas. São pessoas muito bem vestidas, atualizadas e portadoras de grande conhecimento em oposição a pessoas mal instruídas que somente conseguem acatar ordens, sem ao menos poder opinar sobre o resultado do trabalho a ser executado, por falta de conhecimento.
A chegada do capitalismo fez com que as diferenças entre pessoas ficassem em evidência, pois as que tinham condições para estabelecer ordens e possuir funcionários compunham a classe alta enquanto aqueles que recebiam e executavam as ordens preenchiam a classe média e baixa de acordo com seu grau de instrução e sua remuneração.
Dessa forma o individuo que não consegue estudar e melhorar suas condições de vida infelizmente torna-se cada vez mais atrasado, resultando na dificuldade em conseguir emprego e renda, em contrapartida, aquelas com grau de instrução melhor tendem a cada dia mais se atualizar e renovar seus conhecimentos, fazendo com que suas oportunidades sejam mais amplas. É o que diz o velho ditado popular: “O rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre.”
E essa desigualdade social que vivemos hoje em dia preocupa muita gente. É cada vez mais comum vermos casos de pessoas que sofrem a desigualdade racial, só que ninguém tem capacidade de fazer alguma coisa e isso acaba se tornando muito comum no nosso país.
A análise das estatísticas regionais, de gênero e de raça/etnia revela a gravidade da situação de desigualdade existente no Brasil. As regiões Norte e Nordeste são as mais pobres, e os dados sobre raça mostram com clareza que a discriminação contra os índios e a população negra persiste na sociedade brasileira. Os negros correspondem a 47,3% da população brasileira e representam 66% do segmento mais pobre. É reconhecido que as mulheres negras são as mais pobres entre a população pobre.
Não somos iguais? Não temos os mesmos direitos? Então porque ser diferenciado pela classe social, pela cor da pele ou por ser homem ou mulher.
irei comentar nos bolgs de Caroline Brandolt, Bruna Diniz e Marcelo Machado
ResponderExcluirMuito bacana teu trabalho, colocaste bem o conceito de classe social e ainda postou um pensamento no final para refletirmos.Parabéns cara.
ResponderExcluirgostei muito do teu trabalho e concordo com tudo que dissestes. achei bacana deixar em evidência as classes sociais e a maneira que tu escrevestes fazendo com que possamos pensar sobre o assunto. parabéns!
ResponderExcluirAriel
ResponderExcluirGostei muito do teu artigo, pois conseguiste deixar claro as desigualdades entre classes sociais. Além de instigar ao leitor a rever sobre seus atos. Abração
Adorei o teu trabalho, pois tu conseguiste passar ao leitor um maior indentimento sobre o assunto,e concordo que a chegada do capitalismo fez com que as diferenças entre pessoas ficassem em evidência.
ResponderExcluirParabéns!
Ariel,
ResponderExcluirPegastes pontos importantes para analisar a questão da desigualdade social. O site Brasil Escola sempre tem artigos e matérias bem interessantes para refletirmos, e mais uma vez gostei de ler o posicionamento deles. É importante citar a fonte quando utilizamos um texto de outro autor. Mas pegando os pontos explorados por ti, gostei da reflexão que fizestes ao dizer que os indivíduos não são iguais e, portanto, não têm os mesmos direitos. Se todos somos cidadãos, e pela constituição, todos somos iguais perante a lei, o que faz com que uns tenham direito à saúde, moradia, alimentação, educação, etc, e outros ficam à margem destes direitos? os direitos estariam ligados ao poder aquisitivo?
Quem determina essas relações?
Trouxe essas questões para continuarmos pensando sobre isso.
Um abraço.